Entre apostadores ou jogadores contumazes é comum ouvir essa frase. “Só mais uma moeda.”, “Estou sentindo que essa aqui vai me dar sorte!”, entre outras frases otimistas, ecoam nos cassinos de Las Vegas. Estudos da Universidade de Cambridge ( E publicado no Jornal de Neurociências) mostram que o cérebro de um apostador interpreta a derrota em um jogo de sorte não como uma derrota, mas sim como uma quase vitória.
O estudo analisou o cérebro de 20 jogadores por meio de ressonância magnética enquanto jogavam em uma máquina de caça-níqueis. Parte do grupo era formado por viciados em aposta, que continuavam jogando mesmo após derrotas consecutivas, enquanto a outra parte era formada por jogadores sociais. Os pesquisadores notaram que nos viciados em aposta, o sistema dopaminérgico de recompensa era muito mais ativo do que nos que apostavam socialmente.
Até então, nada de mais. Mas, em outra pesquisa, os estudiosos utilizaram uma máquina com duas roletas, sendo possível para os apostadores ganhar (duas figuras iguais), perder (figuras diferentes) ou quase ganhar. Esse último, na ocasião da segunda roleta quase parar em figura semelhante a primeira.
Para todos os apostadores houve resposta do sistema dopaminérgico de recompensa tanto na vitória, quanto na quase vitória. O que significa que a quase vitória também nos proporciona sensações de prazer, porém em menor quantidade (Mas é claro! Não há o prêmio em dinheiro!). No entanto, para os apostadores viciados, a resposta para a quase vitória foi bastante elevada, levando quase ao mesmo prazer da vitória. Por isso para eles, é tão complicado parar de jogar. Ganhando ou perdendo, há estímulo no sistema de recompensa do cérebro.
É isso, pessoal!
Caio Carvalho - MED 91
Referências Bibliográficas:
http://www.cerebromente.org.br/n08/doencas/drugs/sindrome.html
http://www.jneurosci.org/cgi/content/abstract/30/18/6180
http://www.palavrademedico.kit.net/tema12.htm
O estudo analisou o cérebro de 20 jogadores por meio de ressonância magnética enquanto jogavam em uma máquina de caça-níqueis. Parte do grupo era formado por viciados em aposta, que continuavam jogando mesmo após derrotas consecutivas, enquanto a outra parte era formada por jogadores sociais. Os pesquisadores notaram que nos viciados em aposta, o sistema dopaminérgico de recompensa era muito mais ativo do que nos que apostavam socialmente.
Até então, nada de mais. Mas, em outra pesquisa, os estudiosos utilizaram uma máquina com duas roletas, sendo possível para os apostadores ganhar (duas figuras iguais), perder (figuras diferentes) ou quase ganhar. Esse último, na ocasião da segunda roleta quase parar em figura semelhante a primeira.
Para todos os apostadores houve resposta do sistema dopaminérgico de recompensa tanto na vitória, quanto na quase vitória. O que significa que a quase vitória também nos proporciona sensações de prazer, porém em menor quantidade (Mas é claro! Não há o prêmio em dinheiro!). No entanto, para os apostadores viciados, a resposta para a quase vitória foi bastante elevada, levando quase ao mesmo prazer da vitória. Por isso para eles, é tão complicado parar de jogar. Ganhando ou perdendo, há estímulo no sistema de recompensa do cérebro.
É isso, pessoal!
Caio Carvalho - MED 91
Referências Bibliográficas:
http://www.cerebromente.org.br/n08/doencas/drugs/sindrome.html
http://www.jneurosci.org/cgi/content/abstract/30/18/6180
http://www.palavrademedico.kit.net/tema12.htm
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